Prepare o bolso para os aumentos de julho
Fim de junho e começo de julho trazem série de reajustes, entre eles tarifas de pedágios e quilo do pão
É bom o consumidor preparar o bolso. Os próximos três dias e o início de julho trazem uma série de aumentos que vão pesar no bolso dos paulistas.
Na semana passada, os serviços dos Correios subiram em média 7,5%. Agora será a vez do pão e dos pedágios. E os reajustes não param por aí. A gasolina e o diesel podem subir nas próximas semanas.
Quem ainda usa carta vai pagar R$ 0,80 para postar uma encomenda simples – antes era R$ 0,75, variação de 6,7%. Já a carta comercial passou de R$ 1,10 para R$ 1,20, um aumento de 9,1%. A tarifa dos telegramas nacionais e internacionais também foi reajustada em 7,5%.
Outro aumento que já pode ser notado nas padarias e supermercados é o do pão francês. “O preço do trigo teve aumento de 20% nos últimos 30 dias. Além disso, tem o dissídio coletivo da categoria, fatores climáticos que prejudicaram o abastecimento e a crise na Europa. Tudo isso afeta o valor do produto”, disse o presidente do Sindicato da Panificação em São José do Rio Preto, Humberto Luís da Silva.
A expectativa é que o preço do pãozinho no estado seja revisto a partir de 1º de julho. “Não tem como ficar sem o delicioso pãozinho com manteiga pela manhã. Não existe café da manhã sem pão”, afirma a vendedora Carla Cristina Pimentel Alves, de 37 anos.
Quem vai viajar também pode se preparar. O governo do estado discute os últimos detalhes do aumento da tarifa dos pedágios. A dúvida é se ela será revista com base na variação do IPCA (Índice de Preços de Consumidores Amplo), acumulado em 12 meses (em torno de 5%), ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) no período, que deve superar 4%.
No trecho mais caro do estado, entre São Paulo e Rio preto, por exemplo, o motorista vai ter de pagar R$ 142,24 só de pedágios, em vez dos R$ 135,60 cobrados hoje. Se o aumento for com base no IGP-M a tarifa vai para R$ 141,29.
Inadimplência em empréstimo atinge 6% no mês de maio
A inadimplência média em empréstimos para pessoas físicas e empresas atingiu 6% em maio, o maior valor já registrado na série histórica iniciada em 2000, segundo o BC (Banco Central). O calote de pessoa física subiu 0,2 ponto percentual no mês, para 8%, o maior patamar verificado desde 2009, auge da crise financeira global. O Banco Central calcula a taxa de inadimplência por meio da participação dos créditos com atraso superior a 90 dias no volume total financiado.
O Banco Central esperava uma redução no índice de calote após a queda dos juros ao consumidor. O BC também divulgou que os juros cobrados pelos bancos, tanto de pessoas físicas quanto das empresas, chegou a 32,9% ao ano, o menor desde o início do registro dos dados, há 12 anos.
Com a queda do custo do dinheiro para as instituições e a disputa entre os bancos patrocinada pela presidente Dilma Rousseff, a taxa média cobrada das famílias também chegou a um piso: 38,8% ao ano. É o menor patamar desde 1994.
O governo tem agido para estimular a oferta de empréstimos e financiamentos como mecanismo para levar a uma recuperação econômica mais forte no país ao mesmo tempo em que garante que a inadimplência irá recuar ainda neste ano.
Fonte: O Dia Online - 27/06/2012
É bom o consumidor preparar o bolso. Os próximos três dias e o início de julho trazem uma série de aumentos que vão pesar no bolso dos paulistas.
Na semana passada, os serviços dos Correios subiram em média 7,5%. Agora será a vez do pão e dos pedágios. E os reajustes não param por aí. A gasolina e o diesel podem subir nas próximas semanas.
Quem ainda usa carta vai pagar R$ 0,80 para postar uma encomenda simples – antes era R$ 0,75, variação de 6,7%. Já a carta comercial passou de R$ 1,10 para R$ 1,20, um aumento de 9,1%. A tarifa dos telegramas nacionais e internacionais também foi reajustada em 7,5%.
Outro aumento que já pode ser notado nas padarias e supermercados é o do pão francês. “O preço do trigo teve aumento de 20% nos últimos 30 dias. Além disso, tem o dissídio coletivo da categoria, fatores climáticos que prejudicaram o abastecimento e a crise na Europa. Tudo isso afeta o valor do produto”, disse o presidente do Sindicato da Panificação em São José do Rio Preto, Humberto Luís da Silva.
A expectativa é que o preço do pãozinho no estado seja revisto a partir de 1º de julho. “Não tem como ficar sem o delicioso pãozinho com manteiga pela manhã. Não existe café da manhã sem pão”, afirma a vendedora Carla Cristina Pimentel Alves, de 37 anos.
Quem vai viajar também pode se preparar. O governo do estado discute os últimos detalhes do aumento da tarifa dos pedágios. A dúvida é se ela será revista com base na variação do IPCA (Índice de Preços de Consumidores Amplo), acumulado em 12 meses (em torno de 5%), ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) no período, que deve superar 4%.
No trecho mais caro do estado, entre São Paulo e Rio preto, por exemplo, o motorista vai ter de pagar R$ 142,24 só de pedágios, em vez dos R$ 135,60 cobrados hoje. Se o aumento for com base no IGP-M a tarifa vai para R$ 141,29.
Inadimplência em empréstimo atinge 6% no mês de maio
A inadimplência média em empréstimos para pessoas físicas e empresas atingiu 6% em maio, o maior valor já registrado na série histórica iniciada em 2000, segundo o BC (Banco Central). O calote de pessoa física subiu 0,2 ponto percentual no mês, para 8%, o maior patamar verificado desde 2009, auge da crise financeira global. O Banco Central calcula a taxa de inadimplência por meio da participação dos créditos com atraso superior a 90 dias no volume total financiado.
O Banco Central esperava uma redução no índice de calote após a queda dos juros ao consumidor. O BC também divulgou que os juros cobrados pelos bancos, tanto de pessoas físicas quanto das empresas, chegou a 32,9% ao ano, o menor desde o início do registro dos dados, há 12 anos.
Com a queda do custo do dinheiro para as instituições e a disputa entre os bancos patrocinada pela presidente Dilma Rousseff, a taxa média cobrada das famílias também chegou a um piso: 38,8% ao ano. É o menor patamar desde 1994.
O governo tem agido para estimular a oferta de empréstimos e financiamentos como mecanismo para levar a uma recuperação econômica mais forte no país ao mesmo tempo em que garante que a inadimplência irá recuar ainda neste ano.
Fonte: O Dia Online - 27/06/2012
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